Bauernfest de Petrópolis, Orgulho e Tristeza

A Bauernfest de Petrópolis, com seus 29 anos, é considerada a segunda maior do gênero e é maravilhoso ver as danças e desfiles folclóricos, tomar o chocolate, sentir a festa e a temperatura. Há muitos motivos para deixar os visitantes boquiabertos.

É muita coisa linda e um ponto destoando: o uso abusivo do álcool. Mesmo que se respeite o direito do adulto à bebida alcoólica, não se ganha nada permitindo a transformação da Festa do Colono em uma Festa da Cerveja. Alguém deveria ter orgulho de disputar ou assistir um concurso de chopp em metro? Não seria até mesmo maligno exibir e vangloriar-se daquilo que destrói as pessoas?

As Igrejas combatem os vícios não com a arrogância de quem não erra, mas com a experiência de quem aprende. No passado, elas já apoiaram quem explorava o fumo, por exemplo. Entretanto, conscientes do seu malefício, passaram a evitá-lo e a combatê-lo, como fazem há décadas com a bebida alcoólica. O triste é que o Ministério da Saúde demora para aproveitar a experiência das igrejas. E o povo leva outras décadas para perceber que o Ministério da Saúde tem razão.

Com essa ressalva, vale a pena prestigiar a Bauernfest. Viva a alegria, a hospitalidade, a memória do colono, a barraquinha de comida típica alemã, as apresentações de grupos. Viva Petrópolis, hospitaleira, alegre e segura. E cada dia, melhor.

 

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